O papel do coach no apoio à transição de carreira



coaching de carreira

Uma pesquisa da Hello Monitor Brasil focada em Mercado de Trabalho revelou vários dados relevantes, entre os quais dois que merecem especial atenção neste nosso espaço, porque formam um rico material para quem trabalha como coach.

Primeiro destaque: 32% dos pesquisados acreditam que o avanço da tecnologia vai diminuir a oferta de emprego em sua área de atuação.

Atenção para a oportunidade, coaches: talvez esses profissionais precisem elaborar, com a devida antecedência, um plano de transição de carreira. Se as áreas em que atuam tendem a perder espaço para a tecnologia, é importante que se preparem previamente para uma migração, tanto do ponto de vista técnico e emocional quanto de construção e ativação de networking.

Que tal pesquisar e construir um cenário de áreas ameaçadas e perfil de profissionais para entender o target e elaborar programas específicos?

A construção de uma segunda ou terceira carreira ao longo da vida já é uma realidade, diferentemente do que acontecia com a geração passada, em que era muito comum começar a encerrar a vida profissional em uma mesma empresa exercendo o ofício de formação.

Segundo destaque: a percepção dos entrevistados de que há, sim, uma barreira para profissionais a partir dos 45 anos de idade, seja para encontrar emprego, tentar uma recolocação ou receber uma promoção.

Na análise de Davi Bertoncello, CEO da Hello, “o grande problema é o fato de a parcela da população mais experiente ficar cada vez mais insegura em relação a sua posição de trabalho à medida que a idade avança.”

Mais oportunidades para os coaches

Mais um alerta de oportunidade para coaches: com a expectativa de vida do brasileiro crescendo cada vez mais, não há mesmo como pensar em estar fora do mercado de trabalho aos 45 anos.

Não valeria mergulhar neste universo para entender melhor, de um lado, o perfil dos profissionais desta faixa etária que de repente se veem sem espaço, e, de outro, o motivo de as empresas construírem essa barreira?

Ao menos dois caminhos podem surgir para coaches a partir deste dado: a criação de programas dirigidos especificamente para o público 40+, focado na identificação de fortalezas, fraquezas e oportunidades a serem desenvolvidas; e a aproximação com áreas de recursos humanos de empresas que queiram formatar programas de coaching focados na retenção de profissionais 40+.

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    Marcos Lemos

    Marcos Lemos

    Com mestrado em engenharia elétrica pelo Mackenzie, Marcos Lemos atua na área há mais de 20 anos. Construiu sua trajetória na multinacional sueca Ericsson liderando equipes com perfis variados, o que fez despertar ainda mais seu interesse em estudar sobre comportamento, liderança e desempenho. Decidiu mergulhar no universo do coaching por acreditar na importância da área para o desenvolvimento humano. Além de sua atuação como coach pessoal e executivo desde 2004, é membro da Sociedade Brasileira de Coaching desde 2011. Suas certificações são reconhecidas pelo Behavioral Coaching Institute.

    Por considerar a área um importante instrumento de transformação social, tanto do ponto de vista pessoal quanto aplicada às necessidades do mundo corporativo, Lemos criou, ao lado dos outros dois sócios, a plataforma climby.

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    Marcos Rodrigo

    Marcos Rodrigo

    Formado em engenharia pelo Centro Universitário FEI, sempre se manteve próximo à academia. Fez especialização em administração pela ESAN (Escola Superior de Administração e Negócios) e MBA em gestão empresarial na FIA - Fundação Instituto de Administração.

    As três características que sempre guiaram a carreira de Marcos foram o desejo de empreender – criou sua primeira startup em 1995, quando ainda estava na faculdade -, o interesse por tecnologias e a vontade de atuar com educação e desenvolvimento de pessoas.

    A combinação de fatores resulta na criação da plataforma climby, da qual é sócio e responsável pelo sucesso dos clientes, do portfólio e de parcerias de valor para o mercado de coaching.

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    Domingos Alves

    Domingos Alves

    Engenheiro elétrico formado pelo Centro Universitário FEI e pós-graduado em marketing pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), Domingos Alves dedicou grande parte de sua carreira à área de tecnologia e telecomunicações, com passagem pela Ericsson e pela Proxim, Inc no Brasil, experiências que deram a ele a expertise necessária para, em 2003, fundar a Avvio Soluções. Com a venda de participação para o fundo Pátria Investimentos em 2014, ainda como sócio, seguiu como vice-presidente de engenharia e TI até 2017. Após esta etapa se dedicou a novos negócios. Atualmente, é sócio e membro do Conselho de Administração da Vogel Telecomunicações S/A, além de empreendedor em diversos segmentos, que tem em comum a solidez das empresas em que investe.

    A união da expertise em TI com seu perfil empreendedor levou Alves a integrar o time de sócios da plataforma climby desde a fase de estruturação do negócio, que ele classifica como uma excelente oportunidade de inovação.

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