Coach deve se apresentar como opção para múltiplos grupos etários



Diversidade

Pouco a pouco, os RHs estão conseguindo convencer o comando das empresas do quão saudável e rica é a troca intergeracional. Ou seja: nada de afastar os mais novos dos mais experientes; pelo contrário.

Na prática, isso se reflete na criação de programas de mentoria reversa, em que diretores e CEOs aprendem com os iniciantes a partir de uma agenda formalmente estruturada, com pautas e encontros regulares.

As empresas que estão adotando a ideia acreditam que, além dos benefícios para a comunicação interna, esta seja uma maneira de oferecer aos líderes acesso a informações sobre movimentos, tendências e demandas emergentes e ampliam sua visão sobre questões muito defendidas pelas novas gerações, como inclusão e, diversidade.

Um executivo de uma multinacional do setor de tecnologia, por exemplo, diz ter percebido como a nova geração busca feedback contínuo e quer ter metas mais claras. Menciona também ter notado por meio da troca com sua jovem mentora que o senso de colaboração dos jovens é maior e que eles desejam que seu trabalho tenha um propósito.

O diretor de uma grande farmacêutica diz ter recebido insights muito valiosos sobre sua forma de liderar, além de ter percebido como era necessário deixar o negócio mais digital e acelerado. Para ele, a agilidade e a flexibilidade das gerações mais novas contribuem para o estilo de liderança que a empresa busca estimular.

Como o coach pode contribuir

Este mesmo raciocínio pode ser transportado para o universo do coaching. Sabemos que há no mercado uma corrente que entende que profissionais mais experientes não devem recorrer a programas de coaching, sob a alegação de que um coach mais novo dificilmente agregará algo ao profissional mais sênior.

Está aí a experiência da mentoria reversa para provar o contrário. Esse é um excelente discurso para você, coach, adotar quando em seus discursos de prospecção.

A complementariedade de experiências e a visão de profissionais de diferentes grupos etários é sempre enriquecedora. Afinal de contas, quando buscamos apoio externo, o que procuramos não é exatamente a troca, abrir os olhos para aspectos que não enxergamos, caminhos não vislumbrados, objetivos não identificados?

A lição de casa para o coach poder se apropriar deste discurso com naturalidade e propriedade é manter-se sempre atualizado – e aqui não estamos falando apenas de cursos na área, mas de temas do dia a dia ligados às mais diversas áreas: administração, gestão, comportamento, liderança, tendências de mercado, consumo, saúde.

Desta maneira, você estará apto a se apresentar como uma opção interessante tanto para coachees mais jovens quanto para os mais experientes.

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    Marcos Lemos

    Marcos Lemos

    Com mestrado em engenharia elétrica pelo Mackenzie, Marcos Lemos atua na área há mais de 20 anos. Construiu sua trajetória na multinacional sueca Ericsson liderando equipes com perfis variados, o que fez despertar ainda mais seu interesse em estudar sobre comportamento, liderança e desempenho. Decidiu mergulhar no universo do coaching por acreditar na importância da área para o desenvolvimento humano. Além de sua atuação como coach pessoal e executivo desde 2004, é membro da Sociedade Brasileira de Coaching desde 2011. Suas certificações são reconhecidas pelo Behavioral Coaching Institute.

    Por considerar a área um importante instrumento de transformação social, tanto do ponto de vista pessoal quanto aplicada às necessidades do mundo corporativo, Lemos criou, ao lado dos outros dois sócios, a plataforma climby.

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    Marcos Rodrigo

    Marcos Rodrigo

    Formado em engenharia pelo Centro Universitário FEI, sempre se manteve próximo à academia. Fez especialização em administração pela ESAN (Escola Superior de Administração e Negócios) e MBA em gestão empresarial na FIA - Fundação Instituto de Administração.

    As três características que sempre guiaram a carreira de Marcos foram o desejo de empreender – criou sua primeira startup em 1995, quando ainda estava na faculdade -, o interesse por tecnologias e a vontade de atuar com educação e desenvolvimento de pessoas.

    A combinação de fatores resulta na criação da plataforma climby, da qual é sócio e responsável pelo sucesso dos clientes, do portfólio e de parcerias de valor para o mercado de coaching.

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    Domingos Alves

    Domingos Alves

    Engenheiro elétrico formado pelo Centro Universitário FEI e pós-graduado em marketing pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), Domingos Alves dedicou grande parte de sua carreira à área de tecnologia e telecomunicações, com passagem pela Ericsson e pela Proxim, Inc no Brasil, experiências que deram a ele a expertise necessária para, em 2003, fundar a Avvio Soluções. Com a venda de participação para o fundo Pátria Investimentos em 2014, ainda como sócio, seguiu como vice-presidente de engenharia e TI até 2017. Após esta etapa se dedicou a novos negócios. Atualmente, é sócio e membro do Conselho de Administração da Vogel Telecomunicações S/A, além de empreendedor em diversos segmentos, que tem em comum a solidez das empresas em que investe.

    A união da expertise em TI com seu perfil empreendedor levou Alves a integrar o time de sócios da plataforma climby desde a fase de estruturação do negócio, que ele classifica como uma excelente oportunidade de inovação.

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